De olho na base, Corinthians prepara laboratório para evitar lesões


O dia a dia dos jogadores de futebol e as grandes jogadas sempre dividiram espaço com as lesões. Para minimizar os riscos e ajudar no tratamento dos jogadores, o Corinthians prepara um laboratório para ajudar na prevenção e na recuperação de atletas lesionados. Ainda em teste,  Bruno Maziotti, fisioterapeuta do clube paulista, mostra, com exclusividade ao "SporTV Repórter", as instalações do Lab Corinthians R9 e explica o trabalho
- O objetivo principal é que os atletas das categorias de base sejam os grandes beneficiados desse tipo de tecnologia. Para quando chegarem na carreira profissional, eles possam chegar em uma situação melhor. A gente está se deparando com uma realidade de atletas de 13, 14 anos estarem operando. Na semana passada, nós tivemos quatro atletas da base já fazendo cirurgia de cruzado.  É um número muito alto.
O espaço será feito para que todos os atletas do clube sejam atendidos, evitem potenciais contusões, cirurgias e dolorosas recuperações. Através de uma plataforma de força, com sensores e câmeras espalhadas pela sala, é possível avaliar individualmente os atletas e treinar a área mais deficiente do jogador, minimizando o risco de lesões.
- A ideia da criação deste laboratório é permitir que, dentro das possibilidades tecnológicas que a medicina esportiva tem, a gente possa fazer uma mensuração perfeita de como estão as condições físicas destes atletas. Automaticamente, esses atletas ganham um pouco mais de vida útil no esporte e também mantém a qualidade do aspecto físico desses indivíduos.
Batizado de Lab Corinthians R9, a instalação presta uma homenagem a Ronaldo, que sugeriu o projeto. O Fenômeno passou por sete cirurgias nos joelhos durante sua carreira e foram longos meses de recuperações.
- Ele passou longos períodos em recuperação. A gente pode até imaginar que, dentro da carreira, ele deve ter perdido pelo menos uns três anos se recuperando, no mínimo. É um atleta que tinha muita força de vontade, porque passar três anos da sua carreira se recuperando em momentos específicos dela, uma no auge, outra já no final, e ter a força para retomar a sua carreira é difícil. São poucos atletas que conseguiram isso - relembra o fisioterapeuta Bruno Maziotti, que participou do tratamento do jogador.

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