O cenário idealizado por Joel poderia ter ficado ainda melhor se Vitor, aos dois minutos, tivesse finalizado com precisão depois de fintar Ramon na área. A estratégia surtiu efeito defensivo, mas prejudicou qualquer intenção ofensiva. Montillo mostrou muita qualidade na armação, porém, não teve a ajuda do ataque. Wallyson, único na frente, esbarrou no ótimo momento da defesa alvinegra.
Sem a velocidade de seus baixinhos pelos lados, o Corinthians sofreu para levar perigo ao gol de Fábio. Substituto de Liedson, Emerson teve dificuldades como centroavante e, quando saiu da área, pouco produziu. As melhores chances vieram na chegada de Ralf ao ataque. Na primeira, aos sete, ele pegou rebote na área e chutou rente à trave esquerda. No lance seguinte, depois de tabelar com Danilo, deu passe de calcanhar para Sheik finalizar para fora.
Raposa triunfa, e ainda perde Gilberto
Tite optou por não fazer mudanças de jogadores ou táticas no início do segundo tempo, mas buscou outra forma para tentar surpreender a forte marcação. Sem espaço, o Timão passou a arriscar em chutes de longa distância. Aos três e aos quatro minutos, Paulinho e Willian soltaram o pé e levaram perigo a Fábio.
Muito atrás, o Cruzeiro apostou em lances isolados para responder. E foi em um deles que o gol saiu, aos dez. Wallyson ganhou dividida na intermediária e disparou a bomba certeira. Renan, adiantado, ainda tentou pular, mas já era tarde para impedir que o adversário ficasse em vantagem no placar. Os mineiros poderiam ter aumentado, aos 14, se o árbitro Leandro Pedro Vuaden tivesse marcado pênalti depois que Ramon desviou com o braço um cruzamento feito por Vitor.
O placar contrário fez Tite arriscar tudo. Alex entrou no lugar de Ramon e Edenílson foi a campo na vaga de Jorge Henrique, que passou toda a semana com dores na coxa direita. As trocas, porém, não surtiram o efeito esperado. A postura defensiva da Raposa seguiu inabalada. No ataque, Montillo continuou infernizando, ganhando a ajuda da velocidade de Ortigoza.
O Corinthians teve um alento aos 30 minutos, depois que Gilberto foi expulso por acumular dois cartões amarelos. Mesmo assim, os problemas para superar a defesa rival permaneceram, principalmente pela falta de opções. O Timão tinha apenas o garoto Elias Oliveira, de 19 anos, como opção para o ataque. Ralf, outra vez, foi quem mais se aproximou de empatar. Aos 38, com um chute forte da entrada da área, parou em grande defesa de Fábio. O goleiro ainda foi ameaçado até os minutos finais, mas a defesa cruzeirense segurou a onda. Era o dia da Raposa.
Renan, Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Alex); Ralf, Paulinho e Danilo (Elias Oliveira); Willian, Emerson e Jorge Henrique (Edenilson). | Fábio, Vitor (Ortigoza), Naldo, Gil e Gilberto; Fabrício, Marquinhos Paraná, Éverton (Léo), Roger (Anselmo Ramon) e Montillo; Wallyson. |
Técnico: Tite. | Técnico: Joel Santana. |
Gol: Wallyson, aos 10 minutos do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Ramon, Emerson (Corinthians), Gil, Gilberto (Cruzeiro). Vermelho: Gilberto | |
Data: 24/07/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS). Público: 34.462 pagantes. Renda: R$ 1.275.456,50 |
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